domingo, março 12, 2006

1. INTRODUÇÃO: Apresentação Resumida do Projecto


O projecto Línguas, Arte, Cidadania (anteriormente denominado “Com as línguas e a arte a caminho da cidadania”) tem como objectivo central desenvolver, pôr em prática e avaliar um método de ensino/aprendizagem das línguas estrangeiras (neste caso, o inglês, o alemão e o português como língua não materna), que pretende articular de forma harmoniosa e produtiva os princípios e as orientações de áreas da didáctica das línguas (como a abordagem comunicativa e a aprendizagem por tarefas) com áreas da pedagogia (a Educação para a Cidadania, a Educação Intercultural e a Educação pela Arte). Procura-se que esta abordagem seja motivante para os alunos e que consolide e alargue os objectivos e o alcance pedagógico das aulas de língua, valorizando a presença de conteúdos culturais, artísticos e da Educação para a Cidadania.

Os membros da equipa que se encontram a desenvolver o projecto são cinco docentes/investigadores: Alexandre Dias Pinto (Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa – CEC), Carlota Miranda (Escola E. B. 2,3 Prof. Agostinho da Silva), Orlanda Azevedo (Universidade de Berkeley, EUA, e CEC), Pedro Valente (Colégio São João de Brito e CEC) e Ana Cristina Correia (Escola E.B. 2,3 José Buísel – Portimão). O projecto está inscrito como uma das linhas de investigação do Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa.

No ano de 2003, foi atribuído ao projecto o Selo Europeu para as Iniciativas Inovadoras na Área do Ensino/Aprendizagem das Línguas, um galardão conferido pela União Europeia e outorgado em Portugal pela Agência Nacional Sócrates e Leonardo.

A ideia de desenvolver esta abordagem didáctica de ensino/aprendizagem das línguas e da sua cultura nasce da constatação de que as potencialidades pedagógicas e culturais das aulas de língua estrangeira estão a ser subaproveitadas. Se lermos os objectivos e os princípios pedagógicos das disciplinas de língua estrangeira que são consagrados nos Programas do Ministério da Educação e os confrontarmos com os manuais das disciplinas e com a prática lectiva diária, concluiremos que as aulas de idiomas podiam (e deviam) desempenhar, de modo mais assumido, um papel ainda mais relevante na formação dos alunos, tanto no seu desenvolvimento pessoal (no âmbito da pedagogia) como, ligado a ele, na sua preparação para o papel de cidadãos de uma comunidade local, de um país, de uma união de Estados (a União Europeia) e de uma comunidade global. Veja-se a este propósito as indicações do relatório final do programa do Conselho da Europa intitulado Language Learning for European Citizenship (cf. Council of Europe, 1997).

(A fotografia que se encontra no início desta secção é de Tina Modotti, intitula-se As mãos do titereiro e, pelo que tem de simbólico, é o logotipo do projecto.)

2 Comments:

Blogger antónio m p said...

Precioso trabalho este que o ruído da informação geral mantém oculto. Ou talvez não tanto, que as obras profundas passam geralmente pela solidão. Saudações. A.

7:33 da tarde  
Blogger deraz said...

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